10 de maio de 2007

Paralelismo do circulo




(...)Passas toda a tua existência paralela à minha, sem qualquer ponto de encontro.
Duas linhas paralelas nunca se encontram.
Mesmo que uma se retorça de aflição, e procure tocar a outra, que continua impávida o seu trajecto.(...)
(...)Das linhas que eu gerei, fiz uma circunferência.
Enorme, forte, envolvente.
Sem bicos, sem arestas, sem dúvidas, sem principio nem fim. Em contínuo movimento de dávida, partilha e simbiose únicas.(...)



3 comentários:

Anónimo disse...

A circunferência, resultado do encontro das duas linhas paralelas uniu quatro pontos.
Atingir-se a plenitude da forma com recurso a dois momentos de reflexão, sem continuidade, distantes no espaço e no tempo, ( recurso à procura de cada um dos pontos, de cada uma das linhas paralelas, de forma a uni-las, formando a circunferência)
representam descontinuidade na procura e esmorece a arte…
Parece-me ser mais útil e representativo da voluntariedade do acto criativo, poder dar continuidade à forma da circunferência… construindo sistematicamente uma espiral em torno da seguinte utilizando o mesmo traço…
A circunferência estará sempre presente, o acto não será repetitivo, e amplia-se cada vez mais a obra que idealizámos assim…

Madrigal

Anónimo disse...

...Quando o encontro não acontece, será porque a espiral esqueceu a força centrífuga que a anima.
Madrigal

Anónimo disse...

nao gosto de paralelos....nao acredito neles....gosto dos pontos de encontro!

IHR