27 de julho de 2007

Proposta de concerto para hoje


Numa co-produção com o DeCA da Universidade Aveiro

Ópera Carmen a não perder dia 27 de Julho no Teatro Aveirense
Dia 27 de Julho, às 21h30, o Teatro Aveirense apresenta a Ópera Carmen, de Georges Bizet. Numa co-produção entre a Orquestra Filarmonia das Beiras, o Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, o Teatro Aveirense/Câmara Municipal de Aveiro e a CONCERTATO - Associação Musical, esta ópera em quatro actos será interpretada pelos alunos da Classe de Ópera do 8º Curso Internacional de Música Vocal – 2007. A Direcção Musical é de António Vassalo Lourenço e a encenação de Carla Lopes. Os bilhetes serão vendidos a 10€ (1ª plateia), 8€ (2ª plateia) e 5€ (1º e 2º balcão).

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A ópera «Carmen», escrita no ano da morte de Georges Bizet (1838 – 1875) é uma obra intensamente romântica, com uma extraordinária popularidade em todo o mundo, pelos ingredientes que a compõem e, muito especialmente, pela sua originalidade no tratamento do tema, sendo a obra mais conhecida do compositor. Escrita com base na novela homónima de Prosper Mérimée, é notória na sua composição a influência de Giuseppe Verdi.

Com uma pulsação sentimental acentuada, envolta em amor, paixão, sedução e traição, os seus personagens desenvolvem-se de forma a cativar o público desde as primeiras notas atingindo um culminar de sensualidade.

O contraste das duas personagens femininas, a cigana Carmen e Micaela, estabelece o centro duma acção dramática e violenta que dá motivos de sobra para este melodrama no qual as cenas são vividas, plenas de emoções fortes e cor local.

Localizada em Sevilha e arredores, a história está repleta de belos momentos como a taberna de Lillas Pastia, as montanhas, locais sombrios e agoirentos, ou a praça de toiros de Sevilha onde se dá o desfecho dramático da obra.

Carmen é sem dúvida uma das óperas mais representadas em todo o mundo e os grandes cantores, ao interpretá-la, têm feito dela também um dos mais apreciados veículos para a formação de novos públicos.

A sua música com temas e melodias fascinantes fica facilmente no ouvido e talvez por isso Bizet tenha com ela obtido o seu maior triunfo. Considerando que foi o seu último trabalho, «Carmen» representa, entre outras virtudes, uma viragem estética para os dramas e emoções de pessoas reais e não de Deuses do Olimpo ou outras figuras mitológicas.

Em Carmen a música é colocada ao nível da gente do povo cantada e sentida por gente real.

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